Testámos o framework de Greg Brockman, presidente da OpenAI, para criar prompts que realmente funcionam.
Já alguma vez se perguntou por que é que algumas respostas de IA são incrivelmente úteis, enquanto outras parecem completamente fora do contexto? A verdade é que tudo começa com o prompt – aquela instrução que damos à inteligência artificial. (E, cá entre nós, nem sempre sabemos como fazê-lo da melhor forma.)
Foi por isso que decidimos testar o framework do cofundador da OpenAI, para criar prompts perfeitos. Neste artigo, partilhamos a nossa experiência e mostramos como este método pode melhorar significativamente a forma como interage com a IA.
O que é um prompt de IA e por que é tão importante?
Vamos começar pelo básico: um prompt é a pergunta ou instrução que damos a uma IA para obter uma resposta. Parece simples, mas a verdade é que a qualidade do prompt faz toda a diferença.
Por exemplo, testámos dois prompts:
Prompt vago: “Fala-me sobre marketing em 2025 para produtos vegetarianos.”
A resposta foi genérica e pouco útil.
Prompt específico: “Quais são as tendências de marketing digital para 2025 que podem ser aplicadas a um negócio de produtos vegetarianos, considerando um público-alvo jovem, preocupado com a sustentabilidade e a saúde? Por favor, inclui exemplos práticos de estratégias, como o uso de redes sociais, parcerias com influencers e campanhas focadas em storytelling.”
A resposta foi detalhada, com dados e casos reais, que podem ser aplicados.
E com este simples exemplo percebemos: a IA é tão boa quanto as instruções que recebe.
O que aprendemos com o framework do Greg Brockman
Ele baseia-se em quatro pilares essenciais. E, depois de os testarmos, percebemos que são mesmo um game-changer.
1. Clareza: seja específico
A primeira lição que aprendemos foi a importância de ser claro. Em vez de perguntar “Como posso melhorar o meu negócio?”, experimentámos:
Prompt claro: “Quais são as estratégias para aumentar as vendas online de uma loja de roupa sustentável em Portugal?”
A resposta foi direcionada e cheia de ideias práticas.
2. Contexto: dê detalhes
A IA não é adivinhadora. Quanto mais contexto der, melhor. Por exemplo:
Prompt com contexto: “Considerando que a minha equipa é remota, como posso usar a IA para melhorar a comunicação interna?”
A resposta incluiu ferramentas específicas e dicas para equipas distribuídas.
3. Estrutura: organize as ideias
Um prompt bem estruturado gera uma resposta bem estruturada. Testámos:
Prompt estruturado: “Descreve as etapas para implementar um sistema de IA numa pequena empresa de design de interiores, desde a escolha da tecnologia até à formação dos colaboradores.”
A resposta foi um guia passo a passo, super útil.
4. Iteração: aperfeiçoe
A iteração é um passo muito importante do framework. A ideia é simples: nenhum prompt é perfeito à primeira tentativa. A IA, por mais avançada que seja, depende da qualidade da instrução que recebe. Se a resposta não for satisfatória, não significa que a IA falhou – significa que o prompt pode ser melhorado.
Quando usamos a IA, com prompts claros, contextualizados e bem estruturados, ela torna-se uma aliada poderosa.
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